SOS CULTURA
A CULTURA DE CAMPO GRANDE PEDE SOCORRO
ARTISTAS
OCUPAM A SEDE DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA
Artistas e produtores culturais estão
à frente do movimento SOS CULTURA para protestar contra o descaso com que a comunidade
artística e a população vêm sendo tratadas pela prefeitura de Campo Grande. A
ocupação do prédio da FUNDAC (Fundação Municipal de Cultura) realizada na manhã
desta terça-feira (03/03) é um dos atos planejados pelo SOS Cultura com o apoio
de diversas entidades, movimentos e organizações sociais.
As principais reinvindicações do SOS
Cultura são o cumprimento da Lei de 1% da Cultura, o pagamento dos projetos
contemplados pelos fundos municipais FMIC (Fundo
Municipal de Incentivo à Cultura) e FOMTEATRO (Fundo de Fomento ao Teatro) relativos
ao ano de 2014, o pagamento de todas as atividades culturais que estão com seus
cachês atrasados e a reabertura do fundos municipais de 2015.
OS
ARTISTAS PERGUNTAM:
para “onde” e para “quem” foram
destinados os recursos da cultura de Campo Grande conforme determina a Lei?
O
prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e a presidente da Fundação Municipal
de Cultura, Juliana Zorzo, desrespeitam de forma sistemática a Emenda 33/2013,
aprovada pela Câmara Municipal de Campo Grande. Esta emenda destina anualmente
nas ações de fomento, investimento e difusão da cultura nunca menos de 1%
(um por cento) da receita proveniente da arrecadação municipal.
No
entanto, desde a data da promulgação da Emenda 33/2013, nada foi feito pela
prefeitura de Campo Grande visando à aplicação responsável da Lei. A Fundação
Municipal de Cultura deveria receber R$ 33.9 milhões de investimento, juntamente com R$ 3.2 milhões provenientes do
FMIC, mas o valor liberado ficou abaixo do previsto. O calote acontece com 162
propostas do FMIC e 30 do Fomteatro, afetando todo o mercado cultural da cidade
de várias áreas artísticas, como teatro, música, dança, audiovisual, literatura,
cultura popular, etc.
O
movimento SOS CULTURA exige que a lei municipal seja respeitada pela
prefeitura, que haja transparência no uso da verba destinada a cultura.
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