terça-feira, 3 de março de 2015

SOS CULTURA

SOS CULTURA
A CULTURA DE CAMPO GRANDE PEDE SOCORRO

ARTISTAS OCUPAM A SEDE DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA
Artistas e produtores culturais estão à frente do movimento SOS CULTURA para protestar contra o descaso com que a comunidade artística e a população vêm sendo tratadas pela prefeitura de Campo Grande. A ocupação do prédio da FUNDAC (Fundação Municipal de Cultura) realizada na manhã desta terça-feira (03/03) é um dos atos planejados pelo SOS Cultura com o apoio de diversas entidades, movimentos e organizações sociais.

As principais reinvindicações do SOS Cultura são o cumprimento da Lei de 1% da Cultura, o pagamento dos projetos contemplados pelos fundos municipais FMIC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) e FOMTEATRO (Fundo de Fomento ao Teatro) relativos ao ano de 2014, o pagamento de todas as atividades culturais que estão com seus cachês atrasados e a reabertura do fundos municipais de 2015.

OS ARTISTAS PERGUNTAM: para “onde” e para “quem” foram destinados os recursos da cultura de Campo Grande conforme determina a Lei?

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Juliana Zorzo, desrespeitam de forma sistemática a Emenda 33/2013, aprovada pela Câmara Municipal de Campo Grande. Esta emenda destina anualmente nas ações de fomento, investimento e difusão da cultura nunca menos de 1% (um por cento) da receita proveniente da arrecadação municipal.

No entanto, desde a data da promulgação da Emenda 33/2013, nada foi feito pela prefeitura de Campo Grande visando à aplicação responsável da Lei. A Fundação Municipal de Cultura deveria receber R$ 33.9 milhões de investimento, juntamente com R$ 3.2 milhões provenientes do FMIC, mas o valor liberado ficou abaixo do previsto. O calote acontece com 162 propostas do FMIC e 30 do Fomteatro, afetando todo o mercado cultural da cidade de várias áreas artísticas, como teatro, música, dança, audiovisual, literatura, cultura popular, etc.

O movimento SOS CULTURA exige que a lei municipal seja respeitada pela prefeitura, que haja transparência no uso da verba destinada a cultura.  

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