quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Sarau Poético


Colegiado Setorial de Teatro de Campo Grande, em Sarau Poético, por políticas públicas para cultura. Ocupação do Paço com arte. O poder público se nega ao diálogo.




terça-feira, 14 de outubro de 2014

Reunião Colegiado CG e Fundac


O Colegiado Setorial de Teatro em reunião com a Fundação Municipal de Cultura, sobre a reforma do Paço e os recursos que estavam encaminhados para a reabertura. Em 15 dias, a Fundac dará um retorno à classe teatral, antes falará com os outros colegiados e procurará auxílio técnico junto a FUNARTE, à fim de que o teatro seja viável a utilização para o qual foi construido.




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ato Poético

O Colegiado Setorial de Teatro em ação! Ato Poético em frente ao Paço Municipal, pela reforma e abertura do teatro do Paço que está fechado há mais de 20 anos! Por políticas públicas culturais!




terça-feira, 7 de outubro de 2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Carta Pública - Colegiado de Teatro CG

CARTA PÚBLICA

Após mais de duas décadas de tentativas de recolocar a ARTE & CULTURA como política pública para Campo Grande ser saudável e humanizada, declaramos óbito para que:
- O TEATRO DO PAÇO MUNICIPAL “OTÁVIO GUIZZO” cumpra a função para a qual ele foi concebido: Local onde se apresentam as manifestações culturais da nossa capital.
- O orçamento de 1% e o Plano Municipal de Cultura seja implementado e que as prestações de contas sejam públicas e transparentes.
- O FMIC e Fomteatro sejam pagos sem atraso.
- O Art.19, inc.I da Constituição sobre o Estado laico seja respeitado e o município não use dinheiro público para promoção religiosa.

- Os espaços públicos sejam cuidados como equipamento cultural  e nossas praças se tornem espaço de convívio com arte e cultura.


Tendo em vista que, todas estas tentativas foram em vão. Como em vão temos endereçado ofícios, solicitações e outros tantos documentos que devem estar juntos com outros tantos sem importância que hoje abarrotam o espaço do Paço que virou D E P Ó S I T O de todos os entulhos que a população inocentemente encaminha a esse órgão público.
Em vão temos comparecido a encontros e/ou reuniões, nas quais pretendem tratar-nos como marionetes, vaquinhas de presépio, figurantes, que estão aí e devem obedecer e só se manifestarem quando a “claque” acenar que é hora de sorrir, de aplaudir, de posar para o próximo artigo jornalístico, que contará as maravilhas que estão acontecendo no “Reino de A-vilão”.
Esta é a prática dest@s senhor@s; a de considerar os cidadãos em geral e os artistas em especial, como seres acéfalos, divertidos e coniventes: isto, senhores, não se presta a nós.
Apesar de tudo, esperamos por mais de duas décadas com a ingênua esperança de ver que pelo menos um(a) dest@s senhor@s atuassem com seriedade; se pelo menos um deles, tivesse se conduzido com a seriedade e o compromisso que o cargo, a função que exercem, requer, pois TODOS! Prefeito, secretário, assessores, e/ou presidentes são funcionários escolhidos por nós; o povo e, como tal, devem prestar contas, respostas e resultados a nós que somos seus chefes /patrões.
Mas neste feudo, a história vem sendo construída às avessas, est@s senhor@s se portam com arrogância, prepotência, CINISMO! Donos vitalícios do Poder? N Ã O!!
Fim do Prólogo! Primeira e única cena.
E é com profundo pesar que comunicamos também, que todas as panacéias e placebos (declarações irresponsáveis, mentirosas, desrespeitosas violentas e até debochadas) aplicados até hoje, perderam seu prazo de validade.
Agora só nos cumpre dizer aos cidadãos desta nossa bela e querida cidade Morena, que a CULTURA está na UTI! Se não tomarmos providências urgentes, ele entrará em Coma, sim!
Cabe a você cidadão, a nós artistas unir-nos:
Ø  Para que o TEATRO DO PAÇO “OTÁVIO GUIZZO” DEIXE DE SER O LIXÃO DA PREFEITURA, o arquivo morto.
Ø  Para que a ARTE e a CULTURA NÃO MORRAM.
Ø  Para que o POVO tenha a ARTE & CULTURA como DIREITO
                                      
A G O R A    M E S MO!!

Trabalhadores da Cultura de Campo Grande

Colegiado Setorial de Teatro

18/09/2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ato Poético

Em frente ao Paço Municipal, artistas de teatro reivindicam melhores condições de trabalho, valorização da cultura, cumprimento de lei, políticas públicas culturais!

RESISTÊNCIA!




11/09/2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

I Seminário de Teatro

Continuidade da formação do plano de ação estadual para o teatro.






Carta Aberta Colegiado Setorial de Teatro



Campo Grande/MS, 10 de abril de 2014.

Prezados/as,

Nós do colegiado Setorial de Teatro de Campo Grande somos trabalhadores/as profissionais do Teatro e temos na relação entre o nosso trabalho e o público a força motriz que impulsiona nossa criação. Somos pessoas comuns, igual a qualquer cidadão e cidadã que ama seu ofício e atua com honra, respeito e ética. 

À margem das universidades, dos editais públicos e premiações, a história do nosso teatro vem sendo contada por nos, toda vez que pisamos o espaço sagrado do palco, qualquer espaço, vemos nesse instante que nosso empenho, nosso sonho finalmente ganha corpo, se concretiza nesse instante em que público e artistas comungam desse ritual efêmero, mas provocador e instigante que é o espetáculo.

Chegamos com nosso teatro aos lugares onde consideramos que este seria de fato necessário: nos assentamentos, acampamentos, periferias, canaviais, praças, travessas, ruelas, parques e outros tantos lugares como forma de combater a alienação e exclusão cultural, valorizando a nossa identidade, criando um teatro multifacetário e popular, onde arte e política se fundem, voltado sim, para a grande maioria da população. Servimo-nos de qualquer espaço disponível para transformá-lo em palco deste teatro que pretendemos se torne o garimpeiro da historia de tantos e tantos sul-mato-grossenses, que seja mais uma ferramenta auxiliando o repensar da nossa aldeia, da humanidade e, motivando uma constante releitura da vida cotidiana.

Neste momento histórico em que vivemos, onde a maioria da população brasileira, por suas carências econômicas e culturais, não tem acesso as salas de espetáculos, o Colegiado Setorial de Teatro tem um papel fundamental na democratização da arte em nossa cidade, estado e nos países que nos fazem fronteira. É papel do Estado estimular e fomentar essa democratização que é o anseio da população.

Todas as vezes que o teatro se apresenta nos lugares mais inusitados seja num prostíbulo, numa praça, numa sala teatral ou à beira da estrada para acampados, surge o público que, ao se perceber pela primeira vez assistindo teatro e gostando do que vê, o torna necessário em sua vida.

Hoje, quando são cada vez mais raros os verdadeiros encontros entre seres humanos, em que a criação de não-lugares onde não se estabelece contato, historicidade ou referência é a tônica de nossa arquitetura, organização e conseqüente relação, ou ainda, da incapacidade de estabelecê-la, se faz urgente e necessário a criação e manutenção de LUGARES, como é o caso dos vários coletivos, que lutam obstinadamente para continuarem existindo, pois o espaço físico é necessário, é imprescindível. É ali que está o material e o ambiente que tornam possível o repensar cotidianamente nossa prática, nossos erros e o aprender com eles, pois o teatro deve ser encarando como algo maior e mais importante que um simples entretenimento. A nós artistas cabe garantirmos que a arte teatral mantenha sua relevância histórica. Em oposição à lógica capitalista, onde a propriedade é privada, espaços como os existentes, são abertos, disponíveis para a população possibilitando o encontro, a descoberta e a comunhão entre pessoas, para que assim aconteça a retomada do homem na sua essência.

Repudiamos a ação dos 23 vereadores que não respeitaram a soberania da população cassando um prefeito eleito democraticamente. A democracia exige no mínimo uma consulta popular, uma nova eleição para que o povo decida o destino de sua cidade. Estamos à defesa da da soberania da população e da democracia com um direito humano.

É preciso incentivar e difundir o teatro de grupo e seus centros de criação e compartilhamento: é necessário que existam políticas públicas que garantam o desenvolvimento e a ampliação destas manifestações. Afirmar o teatro como arte singular e fundamental para o aprimoramento da condição de vida da maior parte da população, é contribuir para a emancipação do homem.


quinta-feira, 20 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

1º SEMINÁRIO DE TEATRO SEMANA BOCA DE CENA 2014


Detalhes sobre o Seminário:

Objetivo: Analisar a conjuntura brasileira e desenvolver um processo de organização e formação com troca de experiências entre artistas sul-mato-grossenses, tendo em vista o debate em torno de políticas públicas culturais.
Participação: De no mínimo 30 pessoas/artistas de Mato Grosso do Sul. A ideia é que participe ao menos um integrante de cada grupo/Cia e ou artistas independentes, de diferentes municípios do MS;
Caminho metodológico:
1º Momento – é partir da problemática concreta de determinado grupo, de suas necessidades, do conhecimento que já possui sobre determinado tema e do nível de consciência do grupo.
2º Momento - refletir sobre a prática nos ajudará a descobrir as contradições e tensões internas da prática social, indo além da aparência dos fatos até atingir seus elementos essenciais.
3º Momento - para nossas ações práticas é dar continuidade à reflexão do segundo momento, completando o círculo da ação-reflexão-ação. Organizando nosso plano de ação para colocá-lo em prática intervindo na realidade. Nesse momento, voltamos a caminhar do plano mais geral para o específico, do macro para o micro, da abstração para o concreto. Todo esse processo só tem sentido se for coletivo, com a participação de todas as pessoas envolvidas, pois para compreender a realidade se faz necessário ouvir as pessoas organizadas, sujeitos da experiência.
Desenvolvimento:
1)   Analisar a conjuntura social-politica-economica-cultural-ambiental do estado relacionando-a com o Brasil e a America Latina, revelando avanços e limites do movimento artístico cultural e apontando os desafios;
2)   Apresentar o que foi realizado do Plano Estadual da Cultura na tentativa de avaliar o processo vivenciando na sua implementação e apontar os desafios.
3)   Verificar edital local, regional e nacional que possam contribuir com o movimento cultural sul-mato-grossense.
4)   A partir dos desafios apontados planejar ações locais que garantam resultados no sentido de interação do movimento fortalecendo sua luta.
5)   Integração e troca de experiências entre os grupos que compõem a setorial de teatro no sentido de ocupar a cena cultural de Mato Grosso do Sul e verificar a fruição dos grupos e artistas sul-mato-grossenses.
6)   Avaliar o processo vivido.
- Como estamos organizados/as como política cultural?
 - Até que ponto nosso fazer interfere ou colabora para a efetivação de uma política cultural local?  Apontando os avanços, limites e desafios, apontando perspectivas de ações.
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTO.
          


A Rede de Educação Cidadã - Recid é uma articulação de diversos atores sociais, entidades e movimentos populares do Brasil que assumem solidariamente a missão de realizar um processo sistemático de sensibilização, mobilização e educação popular da população brasileira, principalmente com grupos vulneráveis econômica e socialmente, promovendo o diálogo e a participação ativa na superação das desigualdades sociais, afirmando um Projeto Popular, democrático e soberano de Nação.